16 agosto, 2005

Um ditado dia a dia, dá muita sabedoria.

A bem do reconhecimento geral das virtudes do trabalho aqui desenvolvido, e dado que vós sois uns tristes cabeças de caralho, este será muito bem explicado, de modo a que o seu uso seja apropriado.

Imaginai pois o cenário, numa daquelas alegres pensões alugadas à hora, que pululam pelas nossas zonas de veraneio putanheiro. Para o homem a sério, este pequeno exercicio não será dificil. Para os "Ai-que-belo-bafinho-na-nuca" que por ai andam, diga-se que são uns sitios de contrastes, em que as manchas dos lençóis contrastam com as lantejoulas da senhora de afectibilidade negociável, em que o copo de água com a dentadura da dita senhora se encontra no chão por falta de mesa de cabeçeira, em que muitas vezes um crucifixo abençoa o quarto, redimindo os presentes de todos os pecados.

E por vezes, a pérola. O bidé, incluido na mobilia de quarto. E é aqui que se encontra o ponto fulcral do proverbio de hoje. Na reabilitização do bidé. Ainda que por obra de uma paneleiriçe arquitectónica o bidé seja retirado do seu justo local, à cabeçeira da cama, continua a ser a peça fundamental de todo o ritual da foda de aluguer. Bom seria que urbanistas a sério, e não esses miseros decoradores de interior desenhassem as pensões. Certamente que um Taveira, com reconhecidos créditos, impediria esta vergonha que é a retirada do bidé do seu local de culto, submetendo-o à humilhação de partilhar uma divisão tão pouco digna como uma casa de banho.
Mas divago. Imaginai agorao serviço. E terminado o serviço, segue-se a higiene. "Chec, Chec, Chec" . O chamado banho checo. E assim chegamos ao nosso proverbio de hoje, que nos dá precisamente esta bonita moral, higiénica e divertida.


Águas passadas, já só fazem mamadas.


Até depois, meus pirilaus cabisbaixos.

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