Lamento. Eu sei que o Bloga-mo não se destina a isto, mas tenho mesmo que desabafar. Este é um post que vai agradar àqueles que se divertem com a tragédia dos outros, que vai certamente despertar memórias dolorosas a quem já passou por uma traição semelhante, mas também vai deixar aqueles que gostam de finais felizes com uma réstia de esperança. Fica aqui uma carta aberta para ti. Tu sabes quem és.
"Porquê? Mas porquê? Estávamos tão bem... ligávamos tão bem um com o outro. Tu fodias que nem uma leoa, chupavas que nem um aspirador, mexias-te como uma ginasta chinesa... porque é que foste estragar tudo? O que raio é que te foi passar pela cabeça para fazer uma estupidez daquelas? Meter-me o dedo no cú? Passaste-te?!?
Achas que me deu gozo fazer-te voar da cama para fora com um chapadão nas trombas? Achas que tive algum gosto em te mandar com o candeeiro aos cornos? Algum prazer em te espetar a cara na parede três vezes? Ou que me senti bem quando te atirei nua pela porta fora e mandei as tuas roupas ao rotweiller da vizinha?
Acredita quando te digo, doeu-me mais a mim do que a ti! Fiquei dois dias à rasca dos nós dos dedos da mão direita. E custou-me mais a mim do que a ti! Partiu-me o coração ver o bicho desfazer aquelas calças tão caras que eu te comprei. E foda-se, limpar sangue da parede custa como o caralho!
Mas mesmo assim... e tu sabes, que me conheces, que eu tenho um coração enorme... mesmo assim, se tu pedires desculpa, com jeitinho, como só tu sabes, eu talvez seja capaz de te perdoar. Mas por agora ainda não. Deixa passar uns tempos, até tirares essa merda dessa armação metálica de correcção do maxilar. Parece que ficaste com a cabeça presa numa armadilha para ursos. Eu é que não meto aí a pila, caralho!"
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